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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Entre Quatro Paredes


Entre quatro paredes
Coração entorpecido
Corpo pedinte
Vejo-me insatisfeita

A solidão abala
O coração pede
O corpo ainda estremece
Só de pensar em ti

 Que sentimento louco
Já deveria estar morto
Ter partido por definitivo
Mas aqui ainda bate louco

E a cama clama
Corpos para embalar
Mas o corpo que tenho
Só em ti quer aportar

Os lençóis gemem
Querem enroscar
Mas o vazio
Arranca soluços
Do coração que só sabe amar

Esta dor saudosa
Leva-me a pensar
Que do outro lado do mar
Existe alguém a eu procurar

Dois corações entrelaçados
Por este sentimento
Vivem a sofrer, sem alento
E não consegue o amor esquecer

Quando será que irão se encontrarem?
Talvez este dia nunca chegue
Este sentimento com certeza morrerá?
Um amor de verdade nunca acaba
Ainda restará a saudade que nos fará lembrar

Este amor está em mim
Como o sangue que corre por minhas veias
Se ele um dia partir, morro eu...
Mas se meu coração abrir...
Outro sentimento por ele entrará...
Porém, deste amor...
Nunca as lembranças se apagarão...

Por isto novamente tranquei meu coração
A chave escondeu, não quer outro amor...
Pois este foi o último que meu coração...
Conseguiu no fundo da alma tatuar.
(AD)

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