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domingo, 11 de setembro de 2011

Onze de Setembro

A poeira já pousou
Sem conseguir esconder o que se passou
Afinal nada mudou
A dor para sempre ficou.

Memórias sofríveis
De momentos inesquecíveis
De imagens terríveis
E de vozes tristemente audíveis.

O sofrimento vindo do ar
De onde ninguém queria acreditar
No entanto ele continuava a chegar
Derramando lágrimas em cada olhar.

As horas iam passando 
E todos os sentimentos de raiva e ódio aumentando
Vendo milhares de rostos de desespero gritando
Enquanto outros a sua vida iam terminando.

Hoje cada um de nós revê essa dor
Tendo no seu coração um sentimento sofredor
A chacina de inocentes no seu esplendor
Onde jamais se viu num filme de terror.

Mas por que que isto tinha que acontecer?
Valeu a pena por o mundo a sofrer,
Assistindo à força da palavra morrer?
Foi apenas isto que nos permitiram ver…
(João Filipe Ferreira)

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